Recentemente, o jornal The Guardian publicou uma reportagem sobre a trajetória de Shuhei Yoshida no mundo dos videogames. Entre as diversas informações compartilhadas pelo ex-presidente da Sony Interactive Entertainment Worldwide Studios, uma chamou a atenção: o custo de produção de God of War Ragnarok, um dos mais aguardados lançamentos do PlayStation nos últimos anos, teria chegado a quase R$ 1 bilhão.
Em uma conversa com o jornalista, Yoshida revelou que o valor investido no desenvolvimento do jogo foi quase cinco vezes maior do que o gasto em God of War III, lançado em 2010. Enquanto o jogo anterior teria custado US$ 44 milhões, Ragnarok teria saído por aproximadamente US$ 200 milhões, cerca de 500% a mais.
Embora o alto custo de produção de jogos não seja novidade para a indústria, ainda é impressionante ver o quanto o preço pode variar dentro de uma mesma franquia. E isso se dá não apenas pelo aumento dos custos de produção em si, mas também pelo investimento em marketing e outros aspectos relacionados à venda do produto.
Vale lembrar que God of War Ragnarok é um jogo AAA, ou seja, um título de grande porte que exige um grande investimento por parte das empresas desenvolvedoras. O jogo foi lançado em novembro de 2021 exclusivamente para PlayStation 4 e PS5, e é uma continuação da nova saga de Kratos, agora ao lado de seu filho Atreus, enfrentando os deuses nórdicos.
Além do sucesso de crítica, God of War Ragnarok também tem sido bem-sucedido em termos de vendas. Nos primeiros dias após o lançamento, o jogo vendeu mais de 2 milhões de cópias em todo o mundo, superando a marca de God of War III em um período similar de tempo.
O alto custo de produção de jogos como God of War Ragnarok mostra que a indústria dos videogames é cada vez mais complexa e exigente, demandando investimentos cada vez maiores por parte das empresas para atender às expectativas dos jogadores e se manterem competitivas no mercado.